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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Eficiência energética para edificações


Mais um exemplo de como, cada vez mais, a preocupação com a sustentabilidade vai determinar as diretrizes do futuro do setor de Habitação: a Eletrobrás, e o Inmetro lançaram recentemente a Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações. O selo vai analisar e classificar os prédios conforme seu consumo de energia em três aspectos principais: envoltório (fachada e entorno), sistema de iluminação e condicionamento de Ar. Os edifícios receberão etiquetas que vão de A (melhor nível de eficiência,) até E (pior qualificação) – é uma etiqueta bem parecida com a que os eletrodomésticos já têm. Inicialmente, apenas o Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE), da Universidade Federal de Santa Catarina, e o Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel) serão responsáveis pela análise dos projetos. No entanto, cerca de 20 laboratórios já estão em processo de capacitação para auxiliar as avaliações.

Por enquanto, a etiqueta vai certificar edifícios comerciais, de serviços e públicos com áreas acima de 500 m². Segundo o Ministério de Minas e Energia, estes prédios são responsáveis por cerca de 45% do consumo de energia no Brasil. Porém, a ideia é que, em breve, ela passe a valer também para edifícios residenciais.
Atualmente, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, os edifícios são responsáveis por 42% da energia consumida no país – 23% vai para o setor residencial, 11% para o comercial e 8%, para o setor público. Somente o sistema de ar condicionado devora 48% da energia, e a iluminação, 24%.
No primeiro instante, a Etiqueta será implantada de forma gradual e voluntária, a etiqueta passará a ser obrigatória – cada prédio terá de apresentar publicamente o selo, identificando para seus frequentadores qual o grau de consumo de energia que apresenta. O objetivo do programa é forçar os edifícios a consumirem menos energia – afinal, quem for comprar um apartamento dará preferência àquele que consome menos, porque vai gastar menos com a conta de luz, por exemplo. Se seguirem alguns preceitos de arquitetura bioclimática, a economia de eletricidade pode chegar a 30% em edificações já existentes que forem modernizados e a 50% em prédios novos, que pensem nisso desde o início do projeto.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Selo de Eficiência

Edifícios que consomem pouca energia ganham selo de eficiência

Para obter a certificação é preciso seguir algumas exigências que asseguram uma economia de até 50% na conta de luz.




Edifícios que consomem pouca energia começaram a receber uma identificação especial - que pode representar um ganho na valorização do imóvel.
Há quase 20 anos o selo ajuda muita gente a levar para casa produtos que consomem menos energia. Quanto mais próximo da letra A, mais eficiência e maior economia.
“Hoje, o quanto a gente puder economizar na energia da casa, sempre muito bom”, conta o comerciante Sérgio Simões.
Agora a etiqueta tem novas aplicações: ela também está sendo usada para medir o consumo de energia de edifícios comerciais, residenciais ou órgãos públicos. Para obter a certificação é preciso seguir algumas exigências que asseguram uma economia de até 50% na conta de luz.
A fachada do prédio deve ajudar a manter a temperatura amena do lado de dentro. Usar com inteligência a luz do sol e lâmpadas econômicas contam preciosos pontos. Ventilação natural é importante, e aparelhos de ar-condicionado devem ser eficientes, com selo Procel.
“À medida que existem prédios etiquetados e prédios não etiquetados, as pessoas que vão aprender a usar essa informação vão dar preferência a esse instrumento, a essa informação nova”, explica Marcos André Borges, coordenador do programa de etiquetagem do Inmetro.
Ao todo, 22 edificações receberam a nova etiqueta em todo o país. É o caso de um condomínio em Palhoça, Santa Catarina.
“Um apartamento com grande redução do consumo de energia e, consequentemente, um condomínio mais barato”, conta o engenheiro Dilnei Bittencourt.
O apartamento da arquiteta Cláudia Krause, no Rio de Janeiro, é o primeiro do Brasil a receber a certificação individual, quando o imóvel é avaliado sozinho. Uma medida simples foi a abertura de novos basculantes para a circulação de ar dentro do imóvel.
“Em um ano inteiro a gente não usou ar-condicionado ou ventilador”, conta a arquiteta.
Cláudia já conseguiu reduzir a conta de luz em 20%. “Qualquer bom arquiteto e construtor pode fazer, com os recursos que ele tem. É benéfico para o usuário e para o coletivo”, afirma.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Paredes com tubulações à mostra são tendência na decoração




Arquiteto Jairo de Sender aposta no cenário com cara de "work in progress"

Canos ganham destaque quando expostos no teto 



RIO - Foi-se o tempo em que uma parede de tijolos sem pintura, fios e tubulações à mostra eram cenário de galpão abandonado. O clima "work in progress" está cada vez mais presente na decoração de casa. Coordenados com móveis de design contemporâneo, ou até clássicos, cria-se o equilíbrio ideal para quem busca um ambiente despretensiosamente chique. E segundo o arquiteto Jairo de Sender, o estilo não segue somente uma função estética. Mas também facilita aqueles que querem ter um custo menor em um tempo ágil.
- Com a substituição das peças embutidas, não precisamos recorrer a qualquer rebaixamento em gesso. Também gosto quando recebo o imóvel na própria laje porque posso aproveitar a altura do pé direito para ficar mais amplo – explica.
Nos lofts de 150m², no bairro de Itaim Bibi, em São Paulo, foi exatamente esse o caso. Os proprietários – dois irmãos jovens e executivos recém-chegados de Londres - pediram uma única exigência: um projeto atemporal.
- Busquei, portanto, influências da cidade avant-garde da Europa. O detalhe da luz saindo da parede foi projeto do luminotécnico, que queria criar algo charmoso e que trouxesse um efeito mais quente para o ambiente – conta Jairo.
Para quem quer aderir ao estilo, o arquiteto garante não haver restrição, desde que tudo seja feito de forma harmônica e segura.
- Para obter o resultado perfeito, é necessário que se faça um projeto de layout. Assim, os fios ficam organizados, sem confusão. Afinal, são muitos tubos, ligando TV, som, ar condicionado, tomadas... Mas na arquitetura não temos regras. A preocupação em respeitar o desejo de cada cliente é o que importa - opina Jairo.

Leia mais sobre esse assunto em http://ela.oglobo.globo.com/vida/design/paredes-com-tubulacoes-mostra-sao-tendencia-na-decoracao-5555254#ixzz21SALoe8t
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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Acordo visa aperfeiçoar o PBE Edifica



O Inmetro assinou no dia 16 de julho, termo de cooperação com a Eletrobras e a Adene

Clipping/Procel Info

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) firma acordo hoje com a Eletrobras e a Agência para a Energia (Adene) de Portugal. O objetivo da parceria é aprimorar o Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações (PBE Edifica), que analisa as construções residenciais, comerciais e prédios públicos, quanto sua eficiência energética.
“Segundo pesquisas do Inmetro, cerca de 80% dos consumidores observam a etiqueta de eficiência energética nos eletrodomésticos antes da compra. Nosso objetivo é expandir essa influência do programa para o mercado imobiliário e levar a economia aos prédios residenciais, comerciais e públicos, que se atenderem a essa regulamentação de caráter voluntário, podem reduzir de 30 a 50% dos custos com energia”, explica Marcos Borges, responsável pelo PBE.
Com a parceria, o Inmetro e a Eletrobras contarão com o apoio técnico da Adene, onde a certificação de eficiência energética de edifícios é uma das mais avançadas do mundo para a certificação de profissionais habilitados a fazer avaliação de projetos e inspeção de edifícios. Por outro lado a Adene, passa a ter acesso a experiência brasileira na etiquetagem energética de equipamentos de aquecimento solar de água e componentes fotovoltaicos.
O objetivo do acordo é incentivar a elaboração de projetos que aproveitem ao máximo a capacidade de iluminação e ventilação natural das construções, resultando em menor consumo de energia elétrica. Assim como os eletrodomésticos que fazem parte do PBE, os projetos de arquitetura são analisados e recebem etiquetas com graduações de acordo com seu consumo.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Expo Virtual Iluminação Sustentável



 
 
Bem vindo à Expo Virtual
 
Expo Virtual Iluminação Sustentável é uma evento inédito e a 1ª feira virtual de iluminação 
do Brasil. Nossa missão é levar informações, tendências e novas tecnologias, aos profissionais 
do mercado e no conforto de seu escritório ou residência.
Buscamos um formato on-line para democratizar o acesso a tais informações de grande relevância, 
minimizando os custos aos expositores e visitantes e juntando todos em um único "Espaço Virtual".
A proposta da Expo é funcionar como uma feira real, disponibilizando todo o material dos expositores 
aos visitantes, porém por um período maior do que os 3 ou 4 dias que é comum nas feiras tradicionais 
e em um horário extremamente flexível: 24 horas, o que é impossível no mundo real, por custos, tempo, 
volume, infraestrutura, etc....
Não há necessidade de instalação de nenhum software. A Expo pode ser acessada de qualquer equipamento 
conectado a internet, seja ele um computador, tablet ou celular.




Expositores Confirmados






http://www.iluminacaosustentavel.com.br/nova_credencial.php

Padrão Brasileiro de Plugues e tomadas


Com a criação do Padrão Brasileiro de Plugues e Tomadas, o nosso mercado passa a comercializar apenas dois modelos de plugues e tomadas. Nele, os plugues possuem dois ou três pinos redondos e as tomadas três orifícios de 4 mm ou 4,8 mm.
O padrão foi criado, acima de tudo, para dar mais segurança ao consumidor, ao diminuir a possibilidade de choques elétricos, incêndios e mortes. Nos últimos dez anos, o DataSUS registrou 13.776 internações com 379 óbitos e mais 15.418 mortes imediatas decorrentes de acidentes relativos à exposição a correntes elétricas em residências, escolas, asilos e locais de trabalho. Além disso, dentre os acidentados, o choque elétrico é a terceira maior causa de morte infantil.

Antes: risco para a segurança

Antes da padronização, o consumidor convivia com mais de 12 tipos de plugues e oito tipos de tomadas diferentes, o que tornava necessário o uso indiscriminado de frágeis adaptadores para ligação dos aparelhos, com diferentes plugues nos diversos modelos de tomadas existentes. Em alguns casos, os formatos e as potências distintas dos aparelhos tornavam o ato de ligá-los uma ameaça à segurança do usuário. Entendendo o impacto que poderia provocar a mudança, o Inmetro resolveu certificar os adaptadores, de maneira a tornar a transição mais suave.

Novos plugues com 3 pinos

Os plugues de três pinos são utilizados em aparelhos que necessitam de aterramento (como: ar-condicionado, refrigeradores, computadores, etc.), uma vez que o terceiro pino realiza a ligação com o fio terra, evitando que o consumidor sofra um choque elétrico ao ligar aparelhos que estejam em curto-circuito.

Novo formato contra acidentes

As tomadas possuem um novo formato, em poço, para dificultar o contato do dedo com a corrente elétrica e impedir que seja inserido somente um pino do plugue, evitando o contato acidental do usuário. Os novos plugues vêm com um sistema que evita sobrecarga e aquecimento e também propiciam melhor acoplamento com seus terminais. Esses fatores tornaram o plugue mais seguro e também econômico, uma vez que eles evitam a perda de energia.

Segurança e economia

As mudanças não param por ai: agora há duas configurações para plugues e para as tomadas. Plugues com o diâmetro mais fino (4 mm), para aparelhos com corrente nominal de até 10 ampères e os plugues mais grossos (4,8 mm) , para equipamentos que operam em até 20 ampères. Essa distinção se fez necessária para garantir a segurança dos consumidores, pois evita a ligação de equipamentos de maior potência em um ponto não especialmente projetado para essa ação. Além disso, é fonte de economia, pois só equipamentos que consomem mais necessitariam de uma tomada mais robusta, portanto mais cara.
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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Desafio do eletricista


As provas questionam sobre o conhecimento técnico dos eletricistas e as complexidades das instalações 



SXC.hu
A Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) em parceria com o Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre), Programa Casa Segura e o site SOSaqui.com, promovem o “Desafio do Eletricista”. Os eletricistas terão a oportunidade de mostrar seu conhecimento técnico e apresentar os casos complicados que encontram diariamente no exercício da profissão. O desafio conta com o apoio das empresas Daisa e Prysmian.
O projeto será dividido por uma etapa virtual composta por cinco partes com perguntas dissertativas e de múltipla escolha. Os melhores colocados serão convidados a realizar uma prova prática em São Paulo (SP). Brindes serão distribuídos e o vencedor será declarado o “Eletricista do Ano”.
A prova está programada para o início de agosto, mas a data correta ainda não foi definida. Os profissionais classificados poderão apresentar fotos das instalações realizadas -  o antes e depois.