Por enquanto, a etiqueta vai certificar edifícios comerciais, de serviços e públicos com áreas acima de 500 m². Segundo o Ministério de Minas e Energia, estes prédios são responsáveis por cerca de 45% do consumo de energia no Brasil. Porém, a ideia é que, em breve, ela passe a valer também para edifícios residenciais.
Atualmente, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, os edifícios são responsáveis por 42% da energia consumida no país – 23% vai para o setor residencial, 11% para o comercial e 8%, para o setor público. Somente o sistema de ar condicionado devora 48% da energia, e a iluminação, 24%.
No primeiro instante, a Etiqueta será implantada de forma gradual e voluntária, a etiqueta passará a ser obrigatória – cada prédio terá de apresentar publicamente o selo, identificando para seus frequentadores qual o grau de consumo de energia que apresenta. O objetivo do programa é forçar os edifícios a consumirem menos energia – afinal, quem for comprar um apartamento dará preferência àquele que consome menos, porque vai gastar menos com a conta de luz, por exemplo. Se seguirem alguns preceitos de arquitetura bioclimática, a economia de eletricidade pode chegar a 30% em edificações já existentes que forem modernizados e a 50% em prédios novos, que pensem nisso desde o início do projeto.
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